Cidades com grande número de idosos precisam lidar com desafios na pandemia do novo coronavírus (Covid-19), que vão além do freio na economia e da falta de testes e equipamentos de proteção para profissionais da saúde.
Uma das cidades com grande número de idosos é Santos, no litoral de São Paulo. O Sistema Seade de Projeções Populacionais estima que o número de pessoas entre 60 e 64 anos é maior do que o de crianças de até quatro anos, ou seja, cerca de 26 mil idosos e 23 mil crianças, respectivamente.
De acordo com a revista Exame, com uma população de 428.703 habitantes, Santos terá 22% com 60 anos ou mais. Comparando com São Paulo, principal cidade do Estado, o percentual é de 15%.
Uma das medidas tomadas pelos santistas foi fechar o acesso às praias. Outra é o dispositivo Telehelper, que ao apertar um botão, o idoso pode acionar um atendimento de emergência.
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Outra cidade citada pela reportagem da Exame é Niterói, no Rio de Janeiro, onde, de acordo com o censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística de 2010, a população idosa também representa em torno de 20%.
Na cidade carioca foram distribuídas cartilhas informativas para as pessoas idosas com informações sobre o contágio, sintomas e prevenção contra o Covid-19, e também há entrega de kits de higiene e limpeza para comunidades carentes.
Medidas protetivas
Para proteger esta parcela importante da população diante da pandemia, as cidades estão em quarentena e criaram ações para fortalecer a rede de proteção, incluindo o fortalecimento da campanha de vacinação contra a gripe, que na primeira etapa tem como prioridade os idosos e profissionais de saúde.
Até o dia 7 de abril, Santos registrava cinco óbitos pela Covid-19 e outros 19 em investigação. O número de casos confirmados era de 125. Números superiores a Niterói, com duas mortes e 79 casos confirmados até o dia 4 de abril.
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